Este é o segundo álbum
deste quarteto alemão formado por Steve (vocal), Uuwwee (guitarra), Michael
(bass) e Jürgen (bateria) que pratica um Sludge/Doom Metal que chega a lembrar
os holandeses do Celestial Season, principalmente o trabalho “Solar Lovers”
(1995).
Obviamente que a banda
possui suas características e aqui o que impera é a densidade e a sonoridade
mais soturna. Guitarras pesadíssimas, com afinação baixa e timbres sujos
destilam riffs que dão o tom da melancolia das composições. Com bases/solos
simples, a técnica não é prioridade da banda.
Influenciada também
pelos mestres do Cathedral, a cozinha mostra consistência e não se faz de
rogada. A bateria possui pegada e o baixo se destaca, não sendo apenas um
coadjuvante, dando ainda mais peso às músicas. Os vocais de Steve são guturais,
o que é mais um atrativo.
Obviamente que o
andamento das composições são arrastados, mas nada perto do quase parando. Há
algumas tonalidades fúnebres e um clima sorumbático, como pede o Doom Metal.
Apesar da média de 7 minutos, as músicas não cansam o ouvinte, mais um mérito
da banda.
Destaque para The Usnare, Arktic, a instrumental Greed
Has Poisoned Mens Souls (que acompanha parte do discurso de Chaplin no
filme o Grande Ditador de 1940) também merece menção, além da triste faixa
título que fecha o trabalho em grande estilo. Um bom disco de um estilo que
deveria ser ainda mais explorado. Vale lembrar que o álbum será lançado no dia
12 de julho.
8,0
Vitor
Franceschini
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