Explicando, este álbum
(o de estreia da banda) é auto-intitulado já que a sigla são as iniciais do
título do trabalho (acho que compliquei, mas é isso). A banda faz um som
violento e que pode quebrar o seu pescoço a qualquer momento. As influências
vão desde o Thrash dos anos 90 até o Hardcore nova-iorquino, culminando em um
som bem atual.
Guitarras com distorção
baixa dão a base necessária, enquanto o baixo e a bateria se responsabilizam
pelo ‘groove’ necessário.
Basicamente se trata de um instrumental ‘sujo’ e que possui um peso descomunal.
Tudo tendo a frente vocais insanos que berram problemas sociais e políticos sem
censura nenhuma, já que cantam em português.
Quebradas se unem a
viradas dando a variação necessária às composições. Destaque para Controle Inativo e toda agressividade
imposta, sem deixar um caco se quer, transformando tudo em pó. Atrofiando Mentes tem uma mudança de
ritmo bacana e uma energia incomum!
Lei
do Cão já é um hit da banda e mostra a identidade dos
caras, já que resume bem a sonoridade do D.N.R. Finalizando o álbum, a
‘ignorante’ Parasitas pode passar em
cima do ouvinte e esmagá-lo, tão impactante que é. Bom notar, que mesmo com
variações, a banda consegue fazer um som direto, curto e grosso
A produção disco também
ajudou a lapidar a sonoridade, enfim, o conjunto da obra final é muito
satisfatório e pode agradar a gregos e troianos. Mais uma banda que pode dar o
que falar, se já não tem dado. Ouça o álbum na íntegra no vídeo.
8,0
Vitor
Franceschini
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