Por Leandro Fernandes
Um novo projeto de
estilo próprio e totalmente cativante, assim se define o Zaltana, trabalho em
que o multi instrumentista Tito Falaschi nos apresenta com um belo disco. Tito
possui uma carreira extensa no meio musical e nos mostra como trazer vida a uma
banda que renderá grandes conquistas. Para nos contar sobre os planos e
projetos com o primeiro debut da banda auto-intitulado, tivemos um descontraído
bate papo com Mischa Marmade (vocalista) que nos conta desde a escolha do nome
da banda a planos para o futuro. Confira.
Mischa,
imenso prazer em poder falar com você. Desejando já muito sucesso e conquistas
com o grande debut da banda. Seguinte, o disco tem sido muito bem aceito, como
a banda está encarando esse grande sucesso?
Mischa:
Em primeiro lugar, ficamos muito agradecidos aos fãs. Temos fãs que nos
acompanham desde o primeiro ensaio, as primeiras demos e apresentações e essa
força que eles dão sempre nos impulsiona. Ficamos muito humildes em receber
essa energia e queremos fazer o melhor por eles. Em segundo lugar, ficamos bem
surpresos! Tem gente do mundo inteiro ouvindo nosso som, comprando os CDs, tem
rádios pedindo material em vários países. Agora, vamos fazer o possível para
levar nosso show ao máximo de lugares para o pessoal ter a experiência de nos
ouvir ao vivo.
Zaltana
é um nome indígena que significa MONTANHA ALTA. Qual o motivo da escolha do
nome?
Mischa:
Gostamos do significado e da sonoridade do nome. “Zaltana” tem uma conotação
forte e imponente. Ao mesmo tempo nos leva a enxergar nossa história como país
e refletir sobre nossos antepassados e raízes.
Como
você define o som e estilo que a banda produz ou não tem um rótulo específico.
Mischa:
Não tem um rótulo específico, colocamos muitas influências diferentes nas músicas.
Somos ecléticos e isso aparece nas composições. O trabalho é muito pessoal, mas
já apareceram os seguintes rótulos na mídia: moderno, Thrash, Progressivo,
Metalcore, Heavy tradicional e outros até como Death, Speed, Hard! (risos)
Sabemos
que o Tito Falaschi tem uma carreira já extensa no mundo musical. Como tem sido
trabalhar com uma pessoa com o currículo desse gabarito?
Mischa:
É ótimo! O Tito tem muita experiência em arranjo e gravação, traz ideias
musicais incríveis e nos deixa bem à vontade na hora da gravação. Sem contar
que conseguimos, com a produção dele e a mixagem e masterização na Holanda por
Jochem Jacobs, uma qualidade sonora impressionante, pesada e ao mesmo tempo
harmoniosa, com uma grande nitidez nos timbres.
Como
é o relacionamento com o restante dos membros, sabendo que você é a única
mulher integrante do grupo.
Mischa:
É tranquilo! Sempre nos respeitamos muito, temos uma postura profissional
quanto à banda. Trabalhamos bem juntos, porque temos uma visão comum dos nossos
objetivos. Por outro lado, também somos grandes amigos, a gente se encontra
mesmo fora das reuniões e ensaios para nos ver. São como meus irmãos, brincamos
muito, mas sempre respeitando o limite de cada um. Nossa relação se fortaleceu
quando viajamos juntos para a Holanda (para a mixagem) e passamos 24 horas
juntos por duas semanas.
Conte-nos
como iniciou sua carreira na música. Já foi integrante de alguma outra banda?
Mischa:
Comecei quando era pequena tocando órgão eletrônico e teclado. Hoje em dia faço
faculdade de música, dou aulas, faço arranjos e transcrições. Fui aos poucos de
tecladista para vocalista. Nas bandas, o pessoal sempre sugeria tocar e cantar.
Já tive muitas bandas de cover e autorais, projetos e freelas. Mas o Zaltana
hoje em dia é minha paixão e prioridade.
Já
sem tem alguma notícia do disco no exterior?
Mischa:
Sim, temos recebido muitos elogios do pessoal comprando lá fora e de rádios
também. Como demora um pouco mais para o CD físico chegar internacionalmente,
os reviews ainda estão para saírem.
Falando
sobre as composições, elas seguem uma temática ou são mais aleatórias mesmo.
Mischa:
Em termos musicais, cada um traz suas ideias pro estúdio e trabalhamos em cima
até ficarmos felizes com a forma. Quanto às letras, temos seguido a temática da
nossa revolta com os problemas sociopolíticos que o Brasil enfrenta, e temos
algumas outras letras sobre a angústia pessoal em relação à sociedade e os
padrões que ela nos impõe.
Estamos
já praticamente no fim do ano, como está à agenda da banda para fim do segundo
semestre e também quais são os planos para 2015?
Mischa:
Estamos estudando fazer alguns shows em São Paulo, e no interior do estado, e
depois disso partir para uma turnê maior. Recebemos muitos convites, mas
estamos analisando ainda!
Esse
espaço aqui é seu, deixe uma mensagem para os fãs da banda. Obrigado pela
entrevista.
Mischa:
Essa conversa foi um prazer! Agradeço imensamente o Arte Metal pelo convite e o
carinho de todos os fãs e leitores que nos acompanham! Espero poder conhecê-los
pessoalmente nos shows!
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