(2017
– Nacional)
Independente
Cinco anos na cena e o
Rastros de Ódio tem feito bastante barulho com sua mescla de Hardcore, Metal e
Grindcore. Apesar de este ser o primeiro álbum completo, dois EP’s, uma compilação
e várias participações em coletâneas têm o nome da banda estampado, sempre
marcando território por sua fúria.
A brutalidade, a
agressividade e o caos que emanam das músicas do grupo refletem exatamente o
que é a fundo esse Brasil doente e mal cuidado. Tanto que as letras refletem
exatamente isso, passando desde problemas sociais, pessoais, reflexões
realistas e nefastas.
A música consegue
mesclar equilibradamente o Hardcore (principalmente na dinâmica), o Death Metal
(no clima fúnebre e peso), o Grind (na energia e podridão) e até o Thrash Metal
em alguns momentos mais enérgicos. Tudo isso gera certa angústia no ouvinte e
faz com que o mais recatado tenha vontade de estar num ‘mosh’ no exato momento
em que toca a primeira composição.
A produção natural casa
perfeitamente com a proposta e traz mais qualidade para o disco, que tem
músicas como a faixa título, Mundo Podre,
a em inglês Life Ends In Pain, No Inferno
de Dante, Rastros de Ódio e Cueste Lo
Que Cueste (em espanhol) como grandes destaques. Menção também para a bela
capa, que apesar dos simples traços, é de extremo bom gosto.
8,5
Vitor
Franceschini
valeu a grande força!
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