(2017
– Nacional)
Independente
Apesar de
auto-intitulado, “Carniça” é o quarto álbum desta tradicional banda do Metal
extremo gaúcho. O atual power-trio está junto desde 1991, lembrando que a banda
teve um hiato de quatro anos e retornou em 2008, estando com Mauriano Lustosa
(vocal / baixo), Parahim Neto (guitarra) e
Marlo Lustosa (bateria).
Com um trabalho potente
que fica entre o ‘old school’ e o atemporal, a banda conta com um instrumental
agressivo focado nas bases do Thrash Metal. Ouça os riffs de Terrorzone que abre o disco (após uma
intro) de forma dinâmica e apropriada e confirme isso.
Revolução
Farroupilha, que é variada e conta com uma variação
rítmica variada é outro destaque, incluindo suas incursões acústicas que
enriqueceram demais a composição. Ela é cantada em português, assim como a
outra faixa que leva o nome da banda e possui uma brutalidade intensa.
Falando em brutalidade,
o Carniça soa com um pé no Death Metal, não só devido ao peso, mas à velocidade
que impõe em alguns momentos. Destaque também para a The Putrid Kingdom, mais uma que apresenta uma variação rítmica
interessante. É bom mencionar que a banda gravou um cover para Midnight Queen do Sarcófago que ficou
bem interessante. Ousada, a versão ficou com a cara da banda, mas sem perder
sua característica.
A produção da própria
banda e de Augusto Haack também colabora para o saldo positivo do disco, soando
bem natural e atual, além de acima da média. “Carniça” é um disco que cresce no
conceito a cada audição, porém pede atenção, apesar de ser objetivo e
agressivo.
8,5
Vitor
Franceschini
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