(2017
– Nacional)
Independente
Estes sergipanos
surgiram em 2009, mesmo ano em que lançaram a demo “Death”. Mas, somente agora,
oito anos depois, o grupo solta seu debut. Acumulando experiência e
conhecimento de causa, a banda hoje é formada por Marcos P. Viking (vocal),
Eduardo Vysceral (baixo), Thiago Madness (guitarra) e Carlos Morte (bateria).
A proposta gira em
torno do Death Metal e a banda traz influências do ‘old school’ tradicional da
Flórida mesclado com o Metal extremo nacional. O trabalho também apresenta
leves influências de Thrash Metal que faz com que as composições soem mais
dinâmicas.
A principal
característica do Warfield Death é variar nos riffs e bases de guitarras, além
de apostar também na variação rítmica, não soando repetitiva nesse quesito,
principalmente na velocidade o tempo todo. A cozinha tem o destaque na bateria
que usa o bumbo duplo com levadas cadenciadas, o que traz aquele tradicional ritmo
marchante e pesado.
A banda aposta em
letras em português, porém com vocais ininteligíveis é difícil compreender as
letras de forma clara. Mas depois de várias audições, nota-se que a banda
mescla metáforas obscuras e fúnebres com fatos ligados à sociedade e todos seus
problemas.
Destaque para as faixas
Brutal e Sucumbindo ao medo. A produção é ok, mas a banda precisa tomar mais
cuidado com a apresentação gráfica, tipo um encarte com informações e uma
impressão melhor do mesmo (arestas fáceis de serem aparadas num futuro
trabalho). Por fim, o conjunto da obra é acima da média. O Metal extremo manda
no nordeste!
8,0
Vitor Franceschini
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